Tudo bem eu não querer filhos?
Antes de começar, devo dizer que eu mega admiro a super Lolla, minha “boss” aqui no Lolla que, além de ser uma profissional brilhante, é uma super mãe de 3!
Não sei se já contei aqui, eu me casei mais tarde, com 35 (quase 36!) anos e, recentemente, aos 38, aceitei um super desafio profissional que me faz vir a cada 15 dias para São Paulo a trabalho por alguns dias.
Antes mesmo, eu já me questionava se tinha o tal do “mommy gene”. Explico: sempre fui muito workaholic e um pouco independente. Não me via exercendo o papel de mãe, nem mesmo se eu tivesse encontrado o meu companheirão ainda mais nova. Sempe tive uma série de prioridades e a maternidade nunca foi uma delas. E isso nunca me incomodou. Acho que é uma decisão muito séria a se tomar, muito mais complexa do que apenas “brincar de casinha”.
A minha vida profissional sempre esteve a frente de tudo e foi algo que realmente acabou tomando conta da minha “wishlist”. Viajar e colocar em dia meus livros, séries e filmes também. E, por favor, não pense que sou egoísta.
Estamos em um momento em que podemos escolher ser e fazer o que quisermos, sem pressão. E, para a minha felicidade, sempre tive essa percepção dentro da minha casa. É claro que, às vezes (agora depois de casada então...) a tal da perguntinha sobre o bebê é inevitável, faz parte, mas levo numa boa.
Na verdade, eu nunca entendi o porquê dessa pressão. Por que eu tenho que fazer isso? Nós é que ditamos o nosso rumo, não é mesmo? E, sim, não vejo problemas em reconhecer que não é um sonho que eu tenho. Penso que podemos fazer a diferença nesse mundo de várias maneiras e ser mãe não irá me garantir o ingresso na próxima fase mais incrível do “game”.
Assim, eu não me cobro. Se um dia vier, ficarei muito feliz. Caso contrário, continuarei sendo a Beta ou a Tia Beta para os meus sobrinhos de coração e sempre presente na vidinha deles. O importante é a mensagem e o exemplo que você transmite para quem está a sua volta.
Alguém com essa mesma reflexão? Conta aqui!
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