Minha relação com meus hormônios.... melhores amigos ou vilões repentinos?
Não sei se já contei para vocês, mas há um tempo vivo em uma relação constante de amor e ódio com os meus hormônios... desde que recebi o diagnóstico de hipotireoidismo.
Se eu puder te falar... é algo que eu não desejo para ninguém. Um verdadeiro tsunami emocional e que abala (sim, demais!) a autoestima. Eu era ativa, animada e pensava que podia tudo. Essa restrição forçada foi um nocaute.
E, nas últimas semanas, depois de alguns anos sem se manifestar, a bagunça hormonal voltou com tudo. Tem sido uma luta para acordar e virar gente (às vezes, nem com café, acreditam?), estou inchada em grau máximo, com dores no corpo e uma dor de cabeça absurda.
E por que esse processo ocorre? Pois é, essa é a minha pergunta de 1 milhão de dólares.
Antes de mais nada, é imperioso ter o apoio de um profissional especializado, exatamente pelo fato de que a taxa hormonal não se estabiliza da noite para o dia. Também, em alguns casos (no meu, por exemplo, o estresse é quase um protagonista nessa bagunça repentina) existem fatores que podem potencializar o descontrole. Por isso, de 6 em 6 meses preciso “bater ponto” no laboratório.
Essa regularidade é tão importante que me custou o puxão de orelha levado nessa última semana. Não apenas por ter negligenciado os meus exames há quase 1 ano, sobretudo depois de uma mudança bem significativa na minha rotina, como também por não ter equilibrado o meu estresse.
Assim, recomendo que todas nós não deixemos a nossa saúde de lado, nem naqueles momentos em que equilibramos pratinhos ou precisamos chupar cana e assobiar, chame do que você preferir.
Outro ponto importante nesse processo, por mais que eu não queira, é não esquecer que a proximidade dos “enta” requer um maior cuidado. Sim, nos meus achismos a minha rotina de skincare (tem que ter, meninas!) me garante um visual ao maior estilo “gueixa adolescente” (brincadeira, essa é a forma como eu me refiro às mulheres que admiro e que se cuidam para caramba!), mas a verdade é que o organismo vai desacelerando.
Em uma recente consulta, a minha anjinha voltou ao papo (mega boring, mas não menos importante), dos cuidados que precisaremos redobrar na fase da pré menopausa (ah se eu pudesse me jogar naquela piscina do filme “Cocoon”!) e o controle hormonal é essencial para passarmos por essa fase divinas e desfilando na cara da idade...
Por fim, todo esse processo só me traz a certeza de que, nós mulheres, somos phodásticas!