Our Team's Little Joys of the Week
Helena. Duas das minhas melhores amigas fazem aniversário um período próximo, tipo: 15 dias de diferença. Por conta da quarentena e da distância, resolvi surpreendê-las com pequenos mimos via correio. Para uma amiga eu comprei uma máscara para os olhos e um copo de fazer água saborizada e para a outra uma pulseira com uma pedrinha de jade, que fortalece a amizade. Minha alegria foi encontrar itens que fossem muito a cara delas e conseguir que chegassem muito próximo ao dia (como as datas caiam no fds, não teria como chegar no dia específico). A questão que quero colocar é: minha alegria é conseguir me fazer presente mesmo de longe. No intercâmbio eu tentei fazer isso, mas não consegui "estar" no casamento de uma outra amiga e isso me chateou muito, tive problemas com o app do banco, do cartão... Por isso, em meio à uma pandemia conseguir fazer tudo dar certo é uma alegria sem fim! Glória. Esta foi minha primeira semana de volta em casa, ter o nosso cantinho é uma alegria! Passei 45 dias perfeitos, maravilhosos na casa de praia de meus pais, com direito a casa, comida, roupa lavada e sol todos os dias! A pandemia permitiu nos aproximarmos nesse sentido, fazendo coisas que normalmente não teríamos nem como nos programar para fazer, um tempo extra para curtir com eles, foi ótimo! Ainda assim foi uma delícia voltar para a minha casa, me aboletar no sofá e assistir ao meu programa favorito, relembrar como minha cama e meus travesseiros parecem ter o encaixe anatomicamente perfeito para o meu corpo - pescoço e costas agradecem -, pedir o café da manhã na padaria da esquina e receber uma grande amiga para uma noite de vinhos e papos intermináveis. Foi ótimo também!!
Beatriz. A família do lado da minha mãe é toda de Cuiabá. Cuiabá e Ribeirão Preto na verdade. E, apesar de morarmos longe e não nos vermos sempre, toda vez que nos encontramos é uma festa, em todos os sentidos! Tenho um carinho imenso por eles e me sinto realmente muito querida por todos. Domingo de manhã, falei por FaceTime com a mulher de um dos meus primos, a Aninha, a quem considero prima também. Eles moram em uma cidadezinha perto de NY e ela é quem vejo menos, por conta da distância ainda maior. Não sei explicar, mas foi tão, tão, tão gostoso falar com ela! Aninha me transmite paz, uma daquelas pessoas que aquecem o coração só de ouvir a voz e, com toda certeza fechou minha semana com chave de ouro.
Rosa. Pra mim é muito importante que meus filhos sejam curiosos e isso serve também para o que eles comem. A hora de comer precisa ser um momento relaxante e delicioso em família, quero criar memórias queridas de momentos felizes e conversas aleatórias - sem pressão. Nunca vou ser a mãe que exige que os filhos comam tudo que tem no prato, acho que essa é uma das formas menos saudável de repreender e afirmar a hierarquia dos pais sobre a criança. Comer vira um stress, o que deveria ser um prazer pode ser constantemente associado a estar fazendo alguma coisa errada e ainda, a criança pode estar mandando uma mensagem errada para o corpo sobre saciedade e come mais ainda só para agradar os pais. Considerando um cenário onde as crianças estão saudáveis e comem comidas variadas, prefiro levar as refeições de forma leve. Mas tem uma coisa de que não abro mão, tem que provar. Só assim eles vão poder formar uma opinião sobre aquela comida, aquele sabor. E ninguém é obrigada a gostar de tudo, eu não gosto, por quê seria diferente com eles? Esta semana foi uma surpresa ver a Lella gostar (finalmente) de sushi. Comer sushi é quase uma family tradition. Nossas date nights são limitadas, mas quase sempre envolvem um restaurante japonês e não queria que pra ela fosse um issue. Os meninos adoram desde pequenos e ela agora adora também. Eles chamam de “noite de peixe-shoyo”.