Office Tour: Bibi Schick's Cozy-Green Home Office
Beatriz de Mendonça Schick, ou Bibi Schick para os íntimos, não tem só o "chique" no nome! Bibi é mesmo chique, descolada e não abre mão do conforto. Mom of 2 e mulher protagonista do mercado financeiro (sim, ela trabalha na B3 a.k.a Bolsa de Valores - na ITW nos contou como foi parar lá), Bibi abriu as portas do seu home office - eventualmente invadido pelas crianças - ao Lolla. Nós adoramos conhecer cada detalhe! Welcome to Lolla, Bibi! Dear readers, get inspired!
Q. So.... O que você faz:
A. Sou Superintendente de Inteligência de Mercado na B3. Trabalho com análise de performance de produtos do mercado financeiro. Ações, derivativos e por aí vai. Sabe aqueles números que saem nos jornais sobre vinda de investidores “Pessoas Físicas” para Bolsa de Valores? Esse é um bom exemplo de algo que é feito pelo nosso time. Atualmente também temos explorado bastante o tema sobre a Inteligência Artificial e analíticos avançados com um todo, com potenciais aplicações no mercado financeiro.
Q. Como conseguiu esse job?
A. Comecei a minha carreira com consultoria em 2005. Depois de cinco anos, vim para a B3, que na época era a BM&FBOVESPApara tocar um projeto educacional focado em startups e venture capital. O projeto acabou não indo para frente, mas comecei a trabalhar na estruturação da área de inteligência comercial, embrião da área que toco hoje. Hoje já se vão mais de 10 anos por aqui.
Q. Qual foi seu primeiro emprego?
A. Ahhh!!Eu sempre trabalhei! Desde pequenina batia ponto no atelier da minha mãe. Ela tinha um Atelier de Alta Costura em Uberaba, MG com uma sócia – “Atelier Angelas” – que foi hit na região nos anos 80/90 & early 2000s. Ia para lá direto da escola. Entre uma atividade e outra, ajudava com as vendas, buscava aviamentos, conversava com as clientes e com as costureiras. Nos dias de lançamento das coleções, trabalhava fechando vendas no caixa.Com 11 anos comecei a dar aulas particulares de matemática, português e história para colegas de classe. Aos 12 fazia monitoria no maternal do colégio. Alguns anos depois fui contratada como vendedora numa boutique multimarcas e por aí fui. Nunca mais parei. Sempre fui focada no trabalho, algo muito forte e presente na minha mãe e que espero passar para os meus filhos também.
Q. Em que bairro fica seu escritório?
A. A B3 fica na Rua Quinze de dezembro. Bem no centrão da cidade. Eu moro em Higienópolis. Nesta fase da pandemia, acabo ficando de duas a três vezes por semana no centro e os outros dias em casa.
Q. O que mais gosta no bairro?
A. Eu AMO tudo no centro. É um caso de amor mesmo! Adoro a facilidade de poder fazer tudo a pé, no quarteirão do trabalho. Adoro os prédios antigos, os restaurantes, os achados em cada escadinha que se sobe. Depois de tantos anos, aquilo ali faz parte da minha vida. A B3 também acabou de reformar o prédio e ficou lindo!!! Tem um café delicioso no térreo, aberto ao público! Aliás, todos vocês estão convidados! Após a fusão, a B3 firmou esse compromisso com a sociedade. A revitalização do centro está no nosso dia a dia. E agora tenho feito um pouco da vida a pé aqui por Higienópolis, nos dias em que trabalho de casa. Caminhar por entre as árvores, almoços gostosos, levar as crianças andando para escola, tomar café na Fabrique e fazer o primeiro call do dia por lá mesmo.
Q. Há quanto trabalha lá?
A. Há 10 anos na B3. Desde o ano passado me adaptando ao home office.
Q. Com quem divide o escritório?
A. Na B3 com uma galera,né? Normalmente, com os times do comercial e de produtos, que são nossos clientes internos. Em home office, sou só eu trabalhando em casa, então fico com um espaço só meu – algumas vezes invadido pelas crianças, apesar delas respeitarem bastante aquele espaço.
Q. O que pensou na hora de decorar?
A. Estava em uma fase bem verde. Aos poucos a casa estava se convertendo à essa paleta de cores, então parti desse ponto. Ficou num verde bem escuro, estilo floresta. Para ser sincera, essa foi a única coisa 100% nova do meu home office. Coincidentemente eu tinha tirado o tapete da sala de TV – por causa das criancas, claro – e ele acabou se encaixando perfeitamente aqui. O mesmo aconteceu com a poltrona de couro, que usei para amamentar nosso segundo filho, o João. Trouxe de lá também a luminária, a mesa de apoio e algumas outras coisinhas. Tudo foi bem reaproveitado. Ah! Tem um ponto especial. Na semana em que pintamos o escritório, ganhei uma gravura maravilhosa da minha tia, que é uma lembrança do meu quadro preferido – Carnaval em Madureira, da Tarsila do Amaral – acervo da Pinacoteca de São Paulo. Esse foi o grand finale.
Q. Qual item não poderia faltar no seu escritório?
A. Papel, canetinhas e muuuitos cadernos. Também sou viciada em velas bem cheirosas. Todos os dias acendo uma diferente.
Q. Alguma escolha de que você tenha se arrependido?
A. Precisei fazer algumas mudanças desde o primeiro setup, pensando na prática. Por exemplo, tive que inverter a posição da mesa, para ter acesso ao cabo de rede. Como trabalho com um volume alto de processamento de dados, a qualidade da conexão faz toda a diferença.
Q. Algum objeto que muda de escritório com você?
A. Claro!!!! Um monitor extra. Trabalhar com mais de um monitor é um caminho sem volta. Além disso, para facilitar a vida híbrida – dias de home office e de trabalho presencial –, tenho uma bolsinha com itens indispensáveis, como fontes, carregadores, fones, mouse etc. Deixa a vida mais organizada.
Q. O que acha que seu escritório diz sobre você?
A. Eita!!! É bonito, aconchegante e prático. Também adaptável. De tempos em tempos ele é promovido a quarto de hóspedes... rsrsrs
Q. Qual seu lugar favorito nele e por quê?
A. Adoro tudo!!! Mas, honestamente, gosto muito da configuração quando entro num vídeo call. Acho que fica bem harmonioso, com as cores e flores ao fundo. Tenho um tipo de TOC estético (risos) e isso me alegra.
Q. Como é um dia típico no trabalho?
A. Em casa começo o dia antes das 9h. Abro e-mails, vejo a agenda, verifico se preciso fazer algum ajuste na sequência das reuniões.Bato a agenda do outlook com meu planner físico. As 9h temos a primeira daily com os times, alinhamos as frentes de trabalho. Normalmente tenho uma reunião atrás da outra até as 12h30. Desde que viemos para o trabalho remoto sigo uma prática – não muito boa, confesso, mas que eu adoro – de pedir comida e aproveitar para ler os e-mails e ver as notícias do dia ou ler algum artigo enquanto almoço. Alguns dias desço para almoçar com alguém. Adoro ir ao Le Jazz do Shopping Higienópolis, ao Ziza Café nos Jardins e, nos dias que estou no centro, sempre a Casa de Francisca.À tarde a agenda já é mais focada em assuntos técnicos, discussões sobre análises mais complexas que o time esteja tocando ou frentes de trabalho multidisciplinares com outras áreas. Por volta das 18h as crianças chegam da escola e a última reunião do dia é sempre uma farra. Eles entram quase arrombando a porta e gritando mamãeeeeeee. Quebra total o fluxo do dia e é hora de encerrar o expediente.
Q. Quais foram seus melhores decor scores?
A. Será que entendi certo? (risos) Acho que foi um acerto ter um espaço meu dentro da casa. Com os filhos pequenos o dia é sempre uma correria sem fim. Ter esse canto onde posso me organizar, trabalhar focada, concentrada, mas, ao mesmo tempo, encerrar o expediente em três minutos é muito gostoso. Agora sobre home office appliances, teria que ser o suporte de monitor, suporte de notebook, teclado e mouse sem fio, mouse pad gigante, essas coisas.
Q. Alguma coisa que veio de família?
A. Sim! A gravura Carnaval em Madureira que ganhei da minha tia Valeria. Ela é uma restauradora incrível e sempre tem algum presente legal para enfeitarmos as paredes. Tem também uma boneca numa caixa de acrílico que tem um significado muito especial. Estávamos de férias em Barbados na virada de 2015 para 2016. Já vinha tentando engravidar há algum tempo e vi em uma feirinha uma artesã local uma boneca com um bebê no colo à venda. Me apaixonei por ela e na hora disse ao Mario, meu marido: ela vai se chamar Bathsheba – nome da praia em que estávamos – e será nosso amuleto da sorte. Voltando para o Brasil, logo fiquei grávida – e esse assunto já gera outra pauta, risos.
Q. Dica do melhor garimpo para encontrar coisas de escritório que tenham a sua cara?
A. Sem duvidas o Etui Home, da minha amiga Mari. Mouse pad de couro, suportes de acrílico, bandejas, caixas organizadoras, tudo veio de lá! Adoro também usar as xícaras da Marô Antunes para colocar as canetinhas! Ahhhh, a última aquisição que amei: um carrinho de ferro da Angeloni para colocar a zona dos papéis e artigos que – ainda – gosto de imprimir pra ler – me julguem. Amei!
Q. O que você está procurando há séculos e ainda não encontrou?
A. Preciso de uma cadeira nova, mas ainda não achei uma que preencha os pré requesitos – boa, bonita, barata e que combine com o mood. Queria uma bem linda e confortável, de couro envelhecido. E que não custasse um milhão de reais. Sempre vejo alguma no Ebay ou em sites gringos, mas nada por aqui. Dicas?
Q. Onde você olha para decor inspiration?
A. Todo lugar! Sou super atenta a detalhes e vejo beleza em tudo! Nas cores, na rua... Pré pandemia sempre em viagens, lojas lindas de decoração. A minha favorita no mundo é a Conran Shop, em Londres e tenho também uma queda pela HM Home. Em uma vida mais online, sou fã do Pinterest. Posso perder horas num mesmo board. Adoro! Sempre numa pegada vintage. Atualmente estou mais French Boho x Scandinavian Minimalism.
Q. Qual a melhor dica de decor wisdom que já ouviu?
A. Minha mãe sempre disse que nossa casa tem que ter cara de que tem gente morando nela, tem que ter história, tem que ter a sua cara. Casa com cara de foto de revista não rola. E como conseguir isso? Viajando, garimpando, enquadrando-a no nosso o dia a dia e na nossa história.
Q. Alguma coisa que você adicionou no escritório e que impactou na sua produtividade?
A. Produtividade sem dúvida é ter pelo menos um monitor extra. Mas algo que também foi uma adição recente legal: um quadro de fotos – que chamávamos de mural na adolescência. Algo que alguns anos atrás eu acharia tão last season, achei que trouxe um ar familiar e que ao olhar ao longo do dia, vendo fotos de momentos especiais, seja de viagens legais com o Mario ou das crianças quando eram bebês, me traz um aconchego no meio de um dia corrido. Coloco também alguns desenhos das crianças lá.
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