How Are You, Really? Já Se Perguntou Como Está Se Sentindo Hoje?

Proponho um desafio, você sabe descrever como está se sentindo hoje? Algo mais elaborado do que "to bem, to OK, to na bad"... Pense em palavras como Inquieta, Agitada, Estranhamente Confortável, Pensativa, Satisfeita, Encantada, Animada, Paralisada, Melancólica.

Dar nomes aos nossos sentimentos é uma das coisas mais inteligentes que você pode fazer para o seu cérebro. Segundo alguns estudos, ao identificar o que você sente e nomear aquilo, consegue seguir adiante com a sua vida e focar em outras coisas, diminuindo a ansiedade gerada por aquele sentimento estranho que ocupa sua mente sem ser convidado.

Dr. Matt Lieberman professor e psicólogo da Universidade da California e autor do livro “Social: Why Our Brains Are Wired to Connect” comandou diversos estudo com a sua equipe sobre o tema “Achamos que rotular a emoção nos fará focar nela e acentuá-la. Na realidade, rotular a emoção tende a diminui-la um pouco, então passamos para outras coisas". É como se o cérebro fosse chat de whatsapp, que a pessoa já leu, mas não te respondeu e você fica ali maquinando as possíveis respostas. Essa falta de resposta - e nesse caso, a falta de identificação do sentimento, faz com que o cérebro fique em estado de alerta e não relaxe, tornando tudo desnecessariamente pior.

E a mesma coisa se aplica com as crianças, mas aqui o nosso papel como pais é super importante. Nosso filhos não sabem identificar os próprios sentimentos, cabe a nós identifica-los para eles. Helen Russel, que escreveu The Year of Living Danishly livro que virou um best seller internacional, é uma estudiosa dos sentimentos. Em How to Be Said: Everything I'Ve Learned About Getting Happier, by Being Sad, Better, Helen debate sobre a busca eterna pela felicidade e o quanto que historinhas americanas com final feliz prejudicaram toda uma geração de adultos insatisfeitos. Já reparou que todos os filmes da nossa infância e adolescência terminavam no climax? No auge da alegria e você saia do cinema com a sensação de que a vida seria assim para sempre? Nenhum lâmpada para trocar e zero boletos.

Evitar sentimentos negativos nas crianças não fazem delas crianças mais felizes, elas vão aprender a substituir esses sentimentos sem resolvê-los de verdade e vão viver na eterna busca pela felicidade. Hmmm, sounds like you? Um pouco de tristeza, controlada e temporária, na verdade nos torna mais feliz no longo prazo, mais controlados e balanceados. Essa necessidade estar sempre "óoootima" quando você quer mais explodir de chorar no drive-thru do McDonald's é sufocante.

That's why, te pergunto. How are you, really? O mundo está em colapso, estamos vivendo um dos momentos mais tensos da nossa geração, depois de dois anos de uma pandemia temos uma guerra em tempo real passando na tela do celular. Uma tragédia horrível, que aumenta nossa sensação de impotência e tristeza.

Embrace your feelings. E se estiver afim de uma sad playlist para te ajudar, look no more.

Rosa Zaborowsky

Editor & Founder of thelolla.com and Mom of 3

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