É Hora de Morar Junto Com o Seu Amor?

Como se preparar para sair da casa dos pais e dividir a vida (e o apartamento!) com seu significant other? Nossa Lolla writer Angel Mendes divide sua opinião e sua experiência dos últimos meses!

Quando o assunto é casamento, aposto que você já escutou ou até mesmo disse a famosa frase: “É bom fazer um test drive antes, só pra ter certeza!”. Também pudera: a decisão de morar juntos é realmente um big deal para o relacionamento, além de envolver aspectos físicos, emocionais, financeiros..., you name it. 

A conversa de morarmos juntos já existia em meu relacionamento. Uma proposta de emprego em outra cidade foi o gatilho que precisávamos para tirar esse plano do papel. Assim, concluímos que era o momento de unir o útil ao agradável e assinarmos juntos um contrato de locação. Após a felicidade da decisão tomada, fomos bombardeados por muitos detalhes técnicos e burocráticos. Nos meses anteriores à mudança, sempre surgiam os mesmos tópicos: Que bairro iremos morar? Qual o budget mensal dessa empreitada? Como vamos dividir as contas? Será que a gente vai adotar um pet? Você gosta desse estilo de sofá? 

Eu e Arthur nos conhecemos na faculdade, época em que ainda morávamos com nossas famílias. Éramos (mal) acostumados a ter as roupas lavadas e passadas em cima da cama e a geladeira sempre cheia. Brinco que até pouco tempo atrás eu acreditava que havia um refil infinito de cotonetes lá em casa (quem lembra de colocar cotonete na lista do mercado?)

Mas, para além da piada, sempre tratamos o assunto com a seriedade que ele merece. Depois de quatro anos juntos e muitas planilhas de Excel com orçamentos (um casal formado por uma administradora e um economista não poderia ser diferente) nos sentimos prontos para colocar todas as nossas coisas no meu carro, pegar uma estrada e nos mudar para o nosso futuro juntos. Na primeira noite em casa, pedimos delivery e sentamos na varanda contemplando por horas tudo o que tinha acabado de acontecer (e, óbvio, ignoramos as 20 caixas que nos aguardavam no dia seguinte).     

Como tudo na vida, a forma de encarar essa mudança será diferente conforme o perfil de cada um. Para as leitoras práticas: em uma cidade tão cara quanto São Paulo, nada melhor do que alguém para dividir as contas, am I right? Já para as românticas, não há nada mais especial do que saber que você tem uma pessoa ao lado para dividir o dia a dia. De qualquer modo, a decisão é grande para todo mundo, e envolve níveis catastróficos de conversas e alinhamentos (sim, você pode chamar de discussão de relacionamento). 

Percebo que é uma construção diária conviver tão intimamente com outra pessoa. Conversas que talvez não existissem antes no relacionamento passam a ser comuns quando se mora junto: finanças da família, compras de supermercado, prioridades na reforma, decoração e o mais desafiador, na minha opinião: se acostumar com os hábitos diferentes! Afinal de contas, cada um carrega consigo a educação que recebeu. E resta ao casal encontrar um denominador comum para construir, juntos, um novo modus operandi daquele lar. 

Aqui em casa, uma discussão é clássica: sou do time “sono leve que acorda com apenas um despertador” e ele é do time “sono pesado com alarmes às 6h30, 6h33, 6h37…”. Certo dia, o despertador ficou tocando por 20 minutos direto (sim, eu contei!). Deve ter batido algum tipo de recorde e não estamos sabendo. 

No meu ponto de vista (e com a experiência de uma novata no assunto morar junto com o crush), confiar na pessoa que você ama, escolher as batalhas certas e focar em construir um futuro juntos são os principais segredos para aumentar as chances de sucesso! E, finalmente, conduzir a situação com a leveza de um test drive...

(Photo Sex and The City/HBO)

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