What I Really Love About the Met Gala, Edited.
Às vezes eu odeio o Instagram, na maioria das vezes na verdade. O propósito do “insta moment” não deve ter saído da sala de protótipo intacto, como controlar até onde vai a vaidade do ser humano? Impossível. Não à toa que o Instagram anunciou semana passada que vai acabar com a contagem de likes, e escolheu o Canadá como país teste para esse feito. Hoje o país com mais bom senso da América e provavelmente do mundo, comandando por um Primeiro Ministro sem conservadorismo, pró-mulheres (pró-aborto) e que luta pelas minorias… and he is cute. Justin Trudeau is my major crush and I want to live in Canada.
Porque no Canadá? Provavelmente porque eles dão menos f*cks que a gente para a contagem de likes porque estão ocupados sendo eles mesmos. Que liberdade. O Instagram tirou a liberdade de quase tudo.
Let’s talk MetGala.
Todas as celebrities se degladiando no red carpet (Pink actually) para quem será mais show stopper, a mais Camp de todas. O verdadeiro Camp era um grito de rebeldia, um momento de liberdade que os seus se identificavam e se definiam dessa forma, formando um grupo, uma comunidade underground, de quem desafiava a sociedade por ser livre e diferente aos olhos. Camp era pejorativo, destinado às drag queens. Deveria ser divertido, ainda é, mas o Instagram tirou a graça. Por anos o Met Gala era o talk of the town dos insiders, social media deixou a gente mais pertinho dele e agora o Met precisa das redes sociais para continuar se mantendo no topo. Conseguimos retribuir a ansiedade que a gente sente no scrolling do Instagram alheio às celebridades que se arriscam, literalmente, no Red Carpet do Met, a.k.a. Kate Perry e seu vestido candelabro by Moschino.
Eu adoro engage nesses momentos. Pra mim é nostálgico, me leva de volta para uma época de descobrimento, quando esse mundo fashionista do circuito NY-Paris-London era curiosamente delicioso acompanhar, entender e consumir. Quando o site Fashionista era o primeiro que eu entrava pela manhã e achava o máximo que sabia das notícias antes do Glamurama divulgar aqui no Brasil. Consumia esse conteúdo vorazmente e eu amo que hoje tenho uma plataforma onde posso aplicar isso, assinar o BOF faz parte do business, não é uma indulgência.
WHAT I REALLY LOVE, EDITED.
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Inspiração de verdade é aquela transformada em algo diferente, dentro de um novo contexto, que dê a ideia e não a cópia. Lupita Nyongo’o arrasou com o look e make inspirado em Marie Antoinette, Camp herself e na obra de Lauren Kelly.
The Editors
não sei vocês, mas as editoras do fashion world são as que mais amo acompanhar. Poderia ser qualquer uma de nós e elas estão ali basicamente trabalhando a noite inteira, still having fun.
Jenna Rennert, Beauty Editor at Vogue. Full pink in The Attico. Ela cobriu todo o red carpet, entrevistando celebridades a la Giulianna Rancic e depois foi pra festa. Work Goals! Image: @itsjennarennert
And now! Drum rolls. Todos os looks que eu quero usar, can someone throw a party and invite me in?
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