Já pensou em casar em Las Vegas?

Marina Camargo é uma control freak de bom coração. Apaixonada por música, arte, cinema e fotografia, mora em Curitiba e divide seu tempo entre sua família e a atuação nos bastidores do Poder Judiciário.  Acredita que a vida é melhor com trilha sonora. Sempre disposta a questionar as regras, mas não sem antes compreendê-las inteiramente. Bacharel em Direito, especialista em Direito Penal e Criminologia, assiste a documentários pesadíssimos no seu tempo livre, mas também ama uma romcom. A rebel at heart mais metódica e by the book que você vai conhecer. 

What happens in Vegas doesn’t always stay in Vegas

Por Marina Camargo@_marinacamargo Vestido branco, véu, grinalda, flores, daminhas... sempre achei lindo, mas nunca me imaginei fazendo parte desse universo. Nunca fui muito ligada a esses ritos de passagem tradicionais da vida. Festa de formatura, noivado, casamento etc., nunca fizeram meus olhos brilharem. Por ironia – ou não – do destino, acabei passando por todos eles, mas de uma maneira muito particular. Com o casamento não poderia ser diferente.Eu e o Caio já estávamos noivos, morávamos juntos e estávamos com a viagem para Vegas marcada. Brincamos algumas vezes sobre nos casarmos lá e aos poucos a brincadeira foi ficando séria. Começamos a pesquisar as possibilidades e vimos que seria a nossa cara: leve, divertido e diferente. Com a decisão tomada, era hora de escolher a capela. Existem várias opções – mais especificamente 24 –, e tem para todos os gostos: desde drive thru até alternativas mais sofisticadas, com ministro, buffet, toda a pompa e circunstância. Nós optamos pela Graceland Wedding Chapel, que é a mais tradicional e foi lá que começou toda essa história de cerimônias realizadas pelo Elvis. Afinal, se é para casar em Vegas, que seja a experiência completa, right? Nessa mesma capela, várias celebridades se casaram. Dentre elas o Jon Bon Jovi, membros do KISS e no ano passado a Lilly Allen e David Harbour (a.k.a. Jim Hopper de Stranger Things). Como contei lá no começo, nunca sonhei em me casar, então nunca me imaginei com o vestido X ou o sapato Y, mas uma vontade que eu tinha era usar uma jaqueta de couro com patches personalizados. Essa foi a primeira coisa que fiz após bookar a capela: encomendar os patches. Achei online uma loja e os encomendei com os dizeres Just Married e Love is Strong. O último é uma referência direta a música dos Stones, minha banda preferida e o melhor show que fomos juntos, parte da nossa trilha sonora. Outra parte importantíssima para mim era o registro fotográfico. Além de ser uma apaixonada por fotografia, seria a maneira de transmitir um pouco o que sentimos para nossos familiares e amigos. Passei horas procurando fotógrafos em Las Vegas até que encontrei o Tiago , que por uma feliz coincidência é brasileiro. Já tinha me apaixonado pelo trabalho dele – internacionalmente premiado – e na primeira conversa, me encantei pela pessoa por trás das câmeras.  Resolvido o que era mais importante para mim, era hora de me preocupar com a beauté do grande dia. Tudo muito simples, prático e all by myself:

  • Cabelo: literalmente "podrinho", só acordei, passei um shampoo seco para dar textura et voilà, messy hair do jeitinho que eu amo.
  • Maquiagem: sempre fui apaixonada por esse universo, nada mais justo do que eu mesma fazer minha make nesse dia tão especial.

E o vestido? Vegas, baby! Não podia ser diferente: paetê da cabeça aos pés. Foi de uma coleção especial de fim de ano da Reformation e adivinha? Também comprei online.Nos pés eu queria uma bota, é a minha paixão, namorei uma de vinil do Louboutin, mas não tive coragem de comprar, sabia que só usaria uma vez. Acabei encontrando um dupe da Schutz, para a alegria do meu bolso! O Caio foi de terno, camisa branca, gravata de seda com estampas de caveiras e os mil acessórios que ele usa todos os dias e ama. Ah, uma curiosidade é que, contrariando toda a superstição, nos arrumamos juntos e foi divertidíssimo.  Fomos para a capela, tivemos uma cerimônia engraçadíssima, mas também fofa celebrada pelo “Elvis”. Lá dentro não podia filmar ou fotografar, a não ser com o fotógrafo deles, mas como vimos outras fotos online e achamos peculiares, optamos por pegar pouquíssimas, apenas pelo registro. Fui conduzida ao altar pelo Elvis, enquanto ele cantava Can't Help Falling in Love, dançamos, cantamos clássicos do Rei Rock, fizemos nossos votos e trocamos alianças no coração da Sin CitySaindo de lá fomos tirar algumas fotos em downtown, depois para o Beauty Bar, onde fizemos um amigo que nos deixou usar o photobooth. Por onde andávamos recebíamos parabéns e votos de felicidade de desconhecidos. Nesse meio tempo tivemos a brilhante ideia de fazer uma tatuagem... o espírito de Vegas já estava em nós! Era véspera de feriado, todos os estúdios fechados, até que o Tiago nos contou de um lugar que ficava aberto 24h e era famoso por fazer flash tattoos por U$ 10,00. Não preciso nem dizer, né? Lá fomos nós, sem nem pensar duas vezes, e hoje temos uma lembrança desse dia maluco e especial na pele. Hoje, olhando para trás, não faria nada diferente. O dia do meu casamento foi como sempre quis – e nem sabia – fun, leve, sem complicações e regado a muito rock'n'roll. Para lembrarmos sempre com carinho desse dia, encomendei uma arte de um designer maravilhoso aqui de Curitiba, chamado Ignacio Hervas.That's it! We've got fun, love, rock'n'roll and games 

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