TGIF: Reading List da Cami Cilento

Abri o meu bloco de notas, que é aonde escrevo e salvo todos os artigos que vou compartilhar, e achei ele semi-vazio. Ugh… Foi uma semana daquelas pontuadas por um fenômeno astrológico que sempre me tira dos eixos. Pensei quase em pular uma semana… Mas aí logo me veio a força: eu não ia deixar mercúrio retrógrado, a minha melhor desculpa astrológica, ganhar de mim. Afinal de contas a Susan Miller (se você não sabe quem ela é, corre para o último artigo da lista) já tinha falado para não deixar o bendito mercúrio dominar a nossa vida: quando ele fica retrógrado ele apenas é inconveniente. E foi assim que a lista dessa semana saiu, e dei pulinhos internos de felicidade a cada artigo que garimpei para essa semana. Enjoy!

1.“How My Phone’s Most Annoying Feature Saved My Life”, Serenity Hughes para NYTimes: A autora desse artigo emocionante conta como as mensagens de voz deixadas em seu celular por familiares a salvaram de uma depressão profunda. Fiquei pensando em quão brilhante foi a sua ideia de guarda-las para ouvir quando quiser e decidi vasculhar os meus chats com familiares queridos para salvar as mensagens de áudio que vão me trazer boas memórias antes que elas se percam para sempre.2. “The perfectionism trap”, Josh Cohen para a The Economist: uma amiga minha me mandou esse artigo há algumas semanas e eu não tinha lido. Ainda bem que salvei na minha lista de leitura porque realmente ele é super relevante. Em especial teve uma frase que ficou comigo, que em tradução livre diz algo mais ou menos assim: “o perfeccionismo te leva a uma vida rasa, vivida para o que não foi ao invés do que é, se você passou a vida toda tentando fazer a vida se parecer o que você quer que ela seja, você não está vivendo a vida que você tem”. Forte né? ()3. “My Fellow Americans, Let’s Be Better Tourists”, Sara Clemence para o NYTimes: tenho me questionado a muito tempo sobre a massificação do turismo e a exploração de destinos sem a consciência do nosso impacto. Nunca vou esquecer a decepção ao encontrar uma Roma lotada e sem magia, quando eu esperava que ao chegar no cenário mais romântico do mundo ia poder sentir a energia da “La Dolce Vita”. A verdade é que encontrei uma Fontana de Trevi que mais parecia um circo e meu coração nunca mais se recuperou. Mais do que questionar, achei muito interessante algumas sugestões que esse artigo dá para você, que mal pode esperar para voltar a viajar, olhe para os seus destinos de viagem com outros olhos.4. “Taavo Somer can make anything cool, even golf”, Alex Williams para o NYTimes: se você se perguntou daonde saíram todos os homens de barba por fazer e camisa de lenhador que passaram a habitar os cantos mais “trendy” desse planeta nos últimos 20 anos, aqui está a resposta. Antes dos influencers dominarem as redes, NY tinha um real “tastemaker” e o resto é história. E o Taavo não só deixou a cidade como colocou de pé um projeto que vai dar o que falar no Hudson Valley. Eu que já estava seguindo no IG o perfil desse novo hotel que apareceu como um oásis escandinavo próximo aqui da cidade, já deveria ter pesquisado quem estava por trás do empreendimento. Agora estou mais curiosa do que nunca para visitar o Inness. ()5. “Susan Miller Always Has a Story for You”, Gabrielle Bluestone para o NYTimes: nos momentos em que me senti mais perdida durante os meus 20 anos, não foi à Bíblia que recorri, e sim li com muita atenção tudo o que a astróloga Susan Miller escrevia em seus detalhados ensaios astrológicos mensais, recheados de muitas e muitas pitadas de auto-ajuda. Eu brinquei essa semana no IG que parei de dar bola para a astrologia pois de previsões já basta a previsão do tempo, mas a verdade é que teve um tempo em que a astrologia era central em tudo o que eu fazia, mágica demais para ser ignorada, e graças à ela e à Susan Miller que sai do buraco que foi 2008/09. Então já que estamos em pleno mercúrio retrógrado, nada melhor que dividir esse perfil da astróloga publicado há alguns anos no NYTimes.

TGIF e boa leitura ❥
Cami
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