Os Looks da Laura em On The Rocks, Novo Filme da Sofia Coppola

A dose certa de escapismo que eu estava precisando, que delicia que foi assistir On The Rocks, filme novo da Sofia Coppola com o Bill Murray, o ator que menos precisa de aprovação em toda a historia de Hollywood, ele parece estar literalmente nem aí, #goals. E com a Rashida Jones, que eu estou completamente viciada depois de assistir um serie/sátira de uma espécie de reality show na Netflix, que mostra os bastidores de uma família negra e rica dos Estados Unidos em que ela não é negra o suficiente. Provavelmente um tipo de preconceito que ela pode ter enfrentado na vida real.Lendo sobre as duas, Rashida e Sofia, fica claro como elas tem um background parecido. Ambas filhas de pais bem sucedidos na indústria do entretenimento que buscam encontrar seu lugar oferecendo um conteúdo que não tenha compromisso com a tragédia. Os filmes da Sofia são normalmente criticados por não irem a fundo o suficiente, como se para ser relevante precisasse ser sofrido, quase cru. Eu acho Sofia corajosa e praticante da palavra de ordem gratidão. Ela não tenta lutar contra os privilégios que a vida ofereceu, ela abraça.Essa semana mesmo tive uma conversa com o meu marido sobre a importância de comemorar pequenas conquistas e que o fato de algumas coisas serem fáceis não invalida o prêmio final. Valorizar só o que é difícil deixa um gosto amargo na boca.Acima de tudo, o filme fala sobre amor. Um pai que não sabe se comportar de forma familiar, eu diria, e enxerga o mundo com os próprios olhos, achando que todos os homens são como ele e como isso molda o relacionamento dele com a filha, da filha com o marido e dele com as netas.Impossível não me lembrar do meu pai, que me proporcionou momentos encabulados durante toda a minha adolescência porque sempre dizia o que pensava. Meu pai, que foi e ainda é espetacular pra gente, sempre soube aproveitar a vida. Não acho que ele se sinta mal pelos privilégios, afinal foi ele quem conquistou o próprio caviar trabalhando como médico há quase 50 anos e quem ensinou a gente a comer desde pequenas, fato que ele se arrepende pois agora sobra menos pra ele. Aliás, sobrava, faz meses que não reunimos em volta da mesa da cozinha para uma ode ao caviar, sinal dos tempos e do dólar a R$5,40.E como a minha projeção é sempre maior do que a minha realidade permite, eu claramente me vi na Laura. Infelizmente não pelo CEP de New York, mas pelas roupas. Poderia me vestir de Laura todos os dias da minha vida, só falta a bolsa Chanel. Aliás estou em busca de uma very vintage mas 2.55  (com ênfase no very, de preferência dos ano 70). Se alguém souber de uma disponível, DM me! @thelollasite

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Rosa Zaborowsky

Editor & Founder of thelolla.com and Mom of 3

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