O Discurso da Oprah: Isto não é sobre o Golden Globes.
Isto não é sobre o Golden Globes.
Good advices da Oprah muito antes desse discurso.
Não é de hoje que acompanho a Oprah Winfrey. Na verdade, acompanhar é eufemismo para a admiração que tenho pela força que vem dessa mulher e é só dar uma olhadinha na biografia dela (link para a wiki aqui: https://pt.wikipedia.org/wiki/Oprah_Winfrey ) para entender um pouco do que estou falando.
A gente fica impressionado com tantos títulos e números absurdos de sucesso, mas, impactante mesmo é ler a história MUITO difícil dela e as lições de superação e resiliência que ela nos dá, fazendo tequilas e limonadas deliciosas ao receber da vida um limão mais azedo do que o outro.
Como o Lolla é um espaço para mulheres inteligentes (intelectual AND emocionalmente) ;), achei que valia a pena começar com algumas inspirações que ela nos traz diariamente.
Antes de entrar nesse assunto, porém, seria leviano não citar a polêmica envolvendo a ação de todas as mulheres indicadas ao Golden Globes, que se uniram usando preto em um movimento de repulsa aos recentes casos de abusos sexuais que vieram à tona em Hollywood e, em contrapartida, a carta assinada por 100 mulheres francesas, entre elas a atriz Catherine Deneuve, com uma posição contrária ao ato.
Que delicado tocar neste assunto. Cada letra que digito aqui traz consigo o receio de ser mal-interpretada, mas vou tentar ser clara.
Acho que, no fundo, todas concordam sobre o ponto do(s) abuso(s), mas interpretam umas às outras de forma extremista e, na minha opinião, isto raramente funciona.
É óbvio que nós mulheres temos que ser respeitadas e consideradas de forma igualitária em muitos aspectos e não vou nem entrar no mérito do absurdo assédio sexual.
É fato também que a questão feminista às vezes fica extremada e parece muito mais querer atacar os homens do que efetivamente valorizar as mulheres.
Pensemos sobre ambos.
E voltemos às lições da Oprah!
De tantas coisas que ela nos ensina, coloquei aqui as cinco que tento me lembrar diariamente:
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Self – value
Ela bate muito nessa tecla e nos ensina que self love comes first, SEMPRE. Parece clichê, mas realmente temos que buscar sempre o equilíbrio entre sermos altruístas e cuidarmos de nós mesmos. Muitas vezes, nos vendem a idéia de que para “ser bom o suficiente” em diversos papéis vc precisa abrir mão de vc mesmo (afinal, só assim seria possível suprir tantas expectativas) e isso , definitivamente, é mentira! Quem não respeita a si próprio, nunca conseguirá respeitar (e muito menos ser respeitado pelos) outros.
Por outro lado, quem só olha para o próprio umbigo não tem empatia e tende a ser um juiz da vida, bastante equivocado, diga-se de passagem.
Busquemos o equilíbrio.
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Responsabilizar- se por every single act.
Parece tão fácil, né? Todo mundo lê e pensa “é óbvio que faço isso”, mas, infelizmente, não é bem assim que acontece. A gente tende a jogar a culpa nos outros, nos astros, na tpm ou no passado complicado e perde a oportunidade de repensar atitudes, de pedir desculpas e sentir genuinamente. Quando vc se responsabiliza, coloca o dedo naquelas feridas muitas vezes profundas que tentava tapar (conscientemente, ou não) com band-aid e isso dói. MAS, só assim, abertas e visíveis, elas podem cicatrizar. Admitir que somos falhos, que foi a gente que não deu importância e não “a correria que nos afastou” e repensar nossas condutas, ainda que isso nos faça entrar em contato com um lado não tão legal de nós mesmos, é o primeiro passo para sermos pessoas efetivamente melhores e, certamente, mais felizes. Para mim, esta é a dica que mais define nosso nível de maturidadade na vida.
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Ter FÉ
E isso vai muito além de ir a algum templo religioso periodicamente ou fazer uma prece antes de dormir. Na minha interpretação, ao admitirmos que existe uma força maior e, principalmente, que sozinhos não conseguimos; que, apesar de fazermos o melhor possível, precisamos sempre dela para nos ajudar, é uma lição de humildade.
De admitirmos que somos (e sempre seremos) falhos e, de novo, sem reconhecermos essas falhas, nunca poderemos melhorar.
De fazer cada coisa com amor e saber que não temos o controle da vida.
De ser grato e acreditar que, mesmo que a gente não entenda agora, tudo acontece por alguma razão e ela sempre é positiva de alguma forma.
De aprender a pedir ajuda.
De apreciar os milagres Divinos que acontecem a cada instante.
De ter certeza, mesmo sem ver concretamente. E em breve conseguir enxergar <3
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Só o bom-humor salva!
Isto não significa ser tonto e raso, mas encarar os fatos complicados com mais leveza faz toda a diferença. Ao pensar assim, a mente se abre para soluções inesperadas e fica menos complicado encarar a realidade. Vou me abster de comentar a parte de pessoas rasas por motivos de: tenho muito bode. Rs
Deixo aqui a dica dos livros da Maitena para momentos de stress, são maravilhosos!
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Ser forte não significa ser grosseiro
Firmeza é diferente de agressividade. E não confundir os dois pode ser um desafio. É possível ser firme sem dizer uma palavra.
Um dia escreverei um texto sobre o silêncio e suas infinitas respostas. Sejamos fortes. E doces. :)
Em tempos de ataques e discordãncias, que possamos ser mais empáticos e menos juízes. Que a gente encare a vida com a seriedade que ela demanda e com a leveza que a faz possível.
Que possamos ser fortes e muuuuito FEMININAS!! :)))
“Hay que endurecerse pero sin perder la ternura jamás” <3
Muitos beijos para quem chegou até aqui, nos vemos em breve!