Uma Apartamento Charmoso de uma Brasileira em São Francisco

Me mudei para San Francisco há quase um ano. Aqui moro  junto com meu noivo e nossa cachorrinha, a Hazel, em um bairro fofo chamado Pacific Heights. Vendi absolutamente tudo que eu tinha e vim com duas malas começar uma nova vida no lado de cá! Mas esse post não é sobre despegar, e sim para mostrar um pouco da minha casa. Decorar ela tem sido um processo super prazeroso.

Esse apartamento foi definitivamente um achado! O mercado imobiliário em SanFran é complicado: aluguéis super caros, poucas opções, prédios muito velhos. Quando entramos aqui foi amor à primeira vista. O prédio é histórico, construído em 1927 e cheio de referências da arquitetura espanhola - mas o interior do apartamento foi todo renovado, sem perder o charme. Ou seja: o combo perfeito para uma amante de arte, arquitetura e design como eu.

Essa estante foi um dos móveis mais baratos que compramos (custou uns $50). Ela é da IKEA, e acredito que o que fez toda diferença foi a produção. O que mais amo são as caixas de rattan da h&m home e a luminária, do Jonathan Y.

A mesa de jantar é um dos meus móveis preferidos. Sou apaixonada pelos pés dela, são eles que tiram ela do lugar de “só mais uma mesa comum”. Misturei dois tipos de cadeira, todas de madeira em preto. Nas pontas usei duas Wishbone - um sonho de consumo antigo. 

 

Acho que estamos fazendo um bom trabalho considerando o fato de que chegamos aqui sem nada e o apê é alugado, o que de certa forma limita. Consegui fazer um mix interessante, investindo mais em alguns poucos itens (tipo o sofá e mesa de jantar) e misturando eles com a grande maioria dos móveis que compramos na IKEA (love) e em outlets que vendem coleções passadas.

 

 

Assim como na moda, acredito que às vezes demora um pouco pra gente encontrar uma consistência no estilo do lugar que moramos. Acho lindíssimo casas com uma decoração mais maximalista, colorida. Mas já entendi que para o lugar que eu moro não funciona! O excesso de cores e informações me incomoda. Prefiro ambientes mais neutros, mais vazios. Muita gente acha que ter uma casa mais minimal ou mais editada faz com que ela fique fria, e não seja aconchegante. Eu acredito que o conceito de aconchego é diferente pra cada um. Pra mim, é um espaço mais limpo e com pouca informação. 

O moedor de sal e pimenta é uma história engraçada hahaha desde que me mudei não achava nenhum conjunto que fosse bonito. Demorei apenas 8 meses pra comprar, são da Norm Architects.

 

Todas as minhas referências de quarto tinham em comum a cama e as cabeceiras nessa vibe mid-century. Fiquei com receio de comprar tudo combinandinho, mas no fim das contas funcionou. Os móveis em madeira trouxeram um super aconchego pro quarto. Na mesa de cabeceira, luminária dourada que comprei na Target (é um sonho ir no supermercado e encontrar itens de decoração maravilhosos)

Tenho tentado levar essa filosofia do ter menos pra todas as áreas da minha vida. Me considero uma pessoa desapegada. Nem sabia que era tanto até descobrir que me mudaria pra cá e só poderia trazer 2 malas. Nem cogitei deixar qualquer coisa em depósito ou na casa de familiares no Brasil: não pensamos duas vezes e vendemos tudinho que tínhamos. Trouxe comigo só roupas e alguns poucos objetos de valor afetivo. Agora pergunta se, caso eu me mudasse de novo eu venderia tudo que tenho aqui? A resposta é não! Mas isso não tem a ver com o apego, e sim com o fato de ter encontrado uma linha estética que me agradou e que pretendo levar para o(s) futuro(s) lar(es) que ainda construirei.

Essa é a Hazel, adotamos ela durante a pandemia, contei sobre isso aqui nesse post. 

by Eduarda Garcia Patta

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