Get to Know Duda Schietti, Health Coach com uma História Verdadeiramente Inspiradora
Não me lembro como cheguei na Duda pelo Instagram, provavelmente pela Thai Bufren - ela é dessa turma de meninas que esbanjam autoconfiança sendo apenas elas mesmas no Instagram, olha só que liberdade. Mas me lembro exatamente o que senti quando li sua história, uma admiração enorme pela força e resiliência da Duda, por ser pega de surpresa por algo que mudaria quem ela era como pessoa para sempre. Duda é doce, especial e cheia das dicas de self care e de formas saudáveis de viver. Cuida da mente e do corpo como uma goopie e soube aproveitar todo esse autoconhecimento para ajudar os outros com um podcast que passa uma callllma deliciosa de acompanhar e como Health Coach.
So without further ado, get to know Duda Schietti, health coach and podcaster about wellness.
Hoje, aos 30 anos, sinto que entrei na melhor década da minha vida. Seguramente posso dizer que tenho um corpo saudável, capaz de me carregar para qualquer canto do mundo, sempre cheio de energia e vitalidade e com muita sede de viver. Finalmente, encontrei o meu equilíbrio físico, mental e emocional. Mas, calma! Não quero que você pense que eu sou a pessoa mais zen e plena que existe porque com certeza não sou, e nem quero ser. Eu só quero relatar a profunda e enorme transformação que ocorreu na minha vida e que me trouxe até aqui. Depois de me curar de uma doença grave, eu mudei o meu lifestyle por completo e descobri um novo jeito de viver e enxergar a vida. Vamos lá, vou te contar tudinho.
Em 2013, com 23 anos, decidi morar em Nova York para estudar Fashion Design, na Parsons. Eu morava sozinha, em um apartamento a duas quadras do Central Park, tinha vários amigos, estava estudando o que eu amava e eu só tinha que ajoelhar e levantar as mãos para o céu e agradecer por tudo. Era um sonho se tornando realidade, mesmo. Até que um dia, esse sonho foi interrompido. Acordei, como todos os dias, abri os olhos, levantei da cama, fui ao banheiro, tudo normal. Mas, quando fui escovar os dentes, algo estava diferente. Comecei a babar. What??? Não estava entendendo nada! Olhando pro meu rosto, no espelho, super curiosa tentando entender o que estava acontecendo. Percebi que o meu lado direito inteiro do rosto estava sem força e movimento. Fiquei assustada, mas como eu não tinha nenhuma dor ou incômodo, eu resolvi esperar pra procurar um médico.
Na manhã seguinte o "bicho pegou de vez": estava com o lado direito do rosto inteiro paralisado. Não mexia a boca, meu olho não piscava, perdi o olfato e a audição e comecei a ficar muito indisposta, sem apetite algum, e só queria ficar deitada o dia inteiro, não tinha força e energia para absolutamente nada. Até então, eu estava sozinha, mas como meu quadro piorou muito, minha mãe chegou para cuidar de mim.
Logo que ela chegou, fomos em um neurologista que me pediu para fazer uma ressonância magnética. O resultado veio como uma bomba pra mim: eu estava com um cavernona, uma má formação venosa, que estava localizado no tronco cerebral, bem próximo da medula. A lesão sangrou e causou uma hemorragia cerebral. Para deixar tudo mais difícil, o médico nos disse que era um lugar inoperável. Lembro que saímos do consultório desorientadas. O único lugar que eu queria ir era uma igreja, para pedir uma luz Divina naquele momento tão dramático. E eu fui atendida! Descobrimos, em São Paulo, um médico, ou melhor um anjo da guarda, que fazia esse tipo de cirurgia de retirada de cavernoma cerebral e ele me disse pra voltar imediatamente para o Brasil, porque se ocorresse outro sangramento, poderia ser fatal.
Dias depois fiz a cirurgia – que foi um sucesso! - , eu tive a chance de renascer aos 23 anos. Me senti muito abençoada de ter vencido a doença e de estar viva, então eu me senti na obrigação de honrar o meu corpo por ter enfrentando e superado aquela guerra comigo. Esse “wake-up call” foi o início na minha jornada de transformação que, devagarzinho, foi invadindo todos os âmbitos da minha vida, como o profissional, os meus valores, princípios, hábitos, pensamentos, atitudes.
Várias ferramentas me ampararam nesse processo de cura pessoal como a Yoga, a meditação, a espiritualidade, a introdução de uma alimentação mais limpa e, sem sombra de dúvidas, a mais valiosa de todas, foi aprender a enxergar o meu corpo holisticamente, ou seja, como um todo, e entender que não somos só esse corpo físico, mas somos compostos por várias “camadas” que nos constituem: o nosso lado emocional, mental e espiritual.
Ao decorrer desses 7 anos, eu ressignifiquei a minha história e compreendi que tudo aquilo era para acontecer na minha vida para me tornar quem eu sou hoje, uma versão mais resiliente, consciente e saudável de mim mesma. Hoje, eu tenho muito claro dentro de mim, que o motivo que eu sobrevivi à minha doença é uma questão de propósito. É como se o Universo tivesse feito um trato comigo, do tipo “eu vou te salvar, mas depois você vai ter que salvar o outro”. Talvez eu não possa salvar vidas, mas se eu conseguir, através da minha história de cura e superação, inspirar e dar mais vida a uma pessoa que esteja perdendo a vontade de viver, eu já me sinto realizada.
Muito obrigada pelo seu tempo e curiosidade pela minha história... que ela sirva de inspiração para você escrever a sua.
Vivam saudáveis e conscientes!
Com amor,
D.
Para acompanhar a Duda e saber mais sobre ela:
@dudaschietti | Podcast Seeds of Love | Dudaschietti.com