Estariam as Teorias de Autoaceitação Superestimadas e Baixando a Nossa Autoestima?

 Cher, musa

Entre uma série e outra de abdominais e agachamentos, minha fisioterapeuta-personal trainer e eu conversávamos sobre o impacto da autoestima na condição física das pessoas. Não sei vocês, mas conversar entre os exercícios de ginástica é super produtivo para mim. Parece que a cabeça pensa melhor, só para dar um tempo para o corpo descansar. Minha fisio costuma dizer que isso é enrolação. Mas eu me defendo!

Voltando à nossa discussão. Meus comentários se baseavam no término de uma consultoria de estilo que fiz recentemente. A postura da minha cliente, bem como seu olhar, tinham se tornado completamente diferentes dos daquela mulher que eu conhecera um mês antes. Cada produção fazia aparecer mais força dentro dela. Sentia-se segura e feliz. O new look, além da beleza estética, era enriquecido pelo acessório mais poderoso da autoconfiança. Sua coluna agora estava ereta e seu queixo se inclinava levemente para o alto.

A ideia inicial da consultoria tinha sido resgatar a mulher que ela fora no passado, que pegou alguns desvios ao longo dos anos por situações comuns do casamento, mudança de cidade e grupos... não estava feliz com sua imagem atual. O que conquistamos foi muito além do esperado: uma mulher madura, pronta para arrasar, que tinha mais riquezas do que a menina do passado, que agora deixaria seu potencial se destacar. Sua postura com ombros mais abertos e cabeça erguida interferiria positivamente no seu bem-estar e, consequentemente, no sucesso de suas relações pessoais e profissionais.

Ao comentar isso com minha fisio, ela dividiu um caso interessante, sobre uma paciente (ou amiga) que fizera uma plástica no nariz. Essa protuberância bem no meio do rosto sempre tinha sido motivo de grande infelicidade para ela. Andava “escondida”, curvada para frente, enterrando-se no meio dos ombros. Depois da cirurgia, uma nova mulher foi descoberta atrás daquele membro. Seu peitoral se abriu. Sua cabeça se ergueu. Também sua coluna ganhou posição ereta.

Achei incrível! Sempre pensei na autoconfiança como uma ferramenta poderosa, que faz desabrochar espíritos realizados, capazes de produzir muito mais energia positiva. Agora, pelo olhar de uma profissional da saúde, entendi o bem-estar físico que ela pode gerar. Fiquei encantada.

A partir desse papo, acrescentei essa possível mudança de postura como mais um dos benefícios da conquista de autoestima. Minha expectativa agora é ver menos queixas nos ombros, pescoço ou cervical. E mais mulheres cheias de vitalidade e certezas. Ready to rock the world.

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