Seriam as Crises de Idade uma Lenda Urbana?
Você lembra da tão temida crise dos 30? Por aqui, nenhum sinal. E agora, quase entrando nos 40 (39 nesse ano), também não sinto qualquer sintoma de pressão da idade...
Antes de mais nada, eu não tenho “Síndrome do Peter Pan”, trabalho desde o início da faculdade e sempre tive uma vida bem agitada na área profissional. Os 20 chegaram (ok, nem deve existir crise dos 20 anos, certo?), os 30 deram um alô (data comemorada com um dia inteiro em SP a trabalho) e confesso que também não tive aquele impulso de refletir sobre a minha vida, se era exatamente aquilo que eu imaginei aos 17, no início da faculdade.
Engraçado, sobre “previsões” eu me lembrei agora de um almoço com minha BFF em que, no auge da minha empolgação de começo de estágio, eu falei: “aos 30 estaremos bem sucedidas e casadas com caras incríveis e nossos filhos serão melhores amigos também”.
Pois é, parte dessa previsão só chegou nos meus 37 anos (casamento) e com relação a filhos, ainda não bati o martelo (aliás, você já leu o meu texto sobre não querer ter filhos aqui no Lolla?). Profissionalmente, eu me reinventei aos 38 anos (gente, sempre é tempo de recomeçar!) e juro que sempre levei numa boa o fato de eu estar em um presente não imaginado no meu passado. Nunca me senti frustrada quanto a isso.
Na verdade, tirando as minhas responsabilidades, eu não deixo o peso da idade me pegar. Pode ter sido uma mega influência das mulheres incríveis que são meus exemplos e muito ativas. Parte, também, é da forma como eu encaro a vida, como uma “criança curiosa”.
O importante é não achar que a idade seja um limitador para mudanças e novos recomeços e pensar que nós é que fazemos o nosso tempo.
Inclusive, tenho um dilema sim: se comemorarei os meus 40 anos com uma festa, uma viagem ou uma lipo (sim, apoio todos os procedimentos estéticos, desde que sem exageros, a tecnologia está aí para ser muito bem aproveitada!).